Em 31 de Outubro de 1952 no lugar do Recreio,em Laúndos foi
dia de festa! A Maria( Panta) dava á luz o seu terceiro filho. Esse bebé
loirinho, de olhos azuis era, segundo me disseram, o menino bonito do lugar! Mimado
por todos, fui crescendo e abrindo os olhos para o mundo e para tudo o que me
rodeava. Aqui, deixo a minha 1ª homenagem para os meus Pais, Homem e Mulher de
armas
lutadores, cheios de trabalho, mas sempre cuidadosos e preocupados
com a família que estavam a construir.
Hoje, os tempos não
são favoráveis, mas naquela época, a vida também era complicada!!! Mas mesmo
assim, os meus Pais não desistiam na “ tarefa” de aumentar a família. Depois de
mim nasceram mais cinco irmãozinhos!!! O que deu uma prole de 8 filhos, ao
casal Avelino Marques e Maria Moreira. Clarificando a soma, somos sete irmãos
homens e uma mulher.
São inúmeros os episódios que me contam de quando era
pequenino: as traquinices, as perrices, as coisas normais de quando se é
pequenino. O tempo passa e então começo a viver e a guardar na minha memória,
tudo o que vai acontecendo nesta progressão natural na vida de um ser humano, que
passa pela meninice,adolescência, juventude e idade adulta.
Padrinho Zé e a saudosa tia Nair |
Recordo momentos hilariante com os meus manos
Tem alguns que nos levava ás lágrimas de tanto rir, a recordar esses episódios…
Há
um, que não vou esquecer nunca!!! Todas as vezes que vinha a “cegonha” com mais
um irmão, lá tínhamos que ir para o
campo apanhar pedras, até a parteira dar por encerrado o trabalho do parto. Esta é uma pequena peripécia, de muitas, que vivemos na velhinha mas muito acolhedora casa, em que nascemos e crescemos.
Foi nesta casa,
mais pequena e diferente na altura,
que nasci, cresci e parti para aprendizagem escolar doutrinal e social. Pois,
eu acredito que toda a nossa vida, é o “espelho do berço” em que fomos criados.
A Família, é o núcleo duro onde nos formamos Homens ou
Mulheres…é o primeiro espaço educativo, onde aprendemos os direitos, os deveres
e os valores sociais e morais, em que nos vamos apoiar ao longo da vida.
Aos 6 anos fui para a escola do Baguim. Pelo que me recordo,
era uma habitação que foi adaptada a escola. Frequentei esse espaço na 1ª e 3ª classe.
Na 2ª e a quarta classe frequentei a escola da Senhora da Saúde.
Terminei a escola primaria, com o exame da prova escrita
e oral, na escola nº1 na Póvoa de Varzim. Aqui, tenho que realçar o mau ano que
todos passamos com a professora da terceira classe !!! Vinha dois dias por
semana dar aulas, ou faltava semanas seguidas. E claro não acompanhávamos a
matéria e por isso não sabíamos…. Mas essa senhora, não tinha isso em conta e
usava violência e até agressões com os alunos. Isso marcou-nos a todos e para
mim foi o fim de uma vida de estudante! Ainda fiz o exame de admissão para continuar os meus estudos, passei com 14 valores,
mas no inicio do novo ano, fiquei em casa a ajudar os meus Pais na lavoura.
Fiz bem?... Fiz mal?... Claro que optei mal! Pois trabalhar
no campo não era fácil. Era uma lavoura ainda muito artesanal, era tudo feito
com os animais e á força de braços. Levantar muito cedo, para fugir ao calor do
verão e no inverno com frio ou chuva o trabalho tinha que ser feito, os animais
tinham que se alimentar. Este trabalho exigia muito esforço e eu não tinha
nascido para ser agricultor!
Mas, mesmo assim ainda andei 6 anitos a ajudar os meus Pais
na vida (escrava daquela altura) de trabalhar a terra!!! Claro que havia servicinhos
que gostava de fazer: regar o milho, as desfolhadas, vindimas… mas o que
gostava mais, era da hora da merenda!!! Como sabiam bem as pataniscas, mesmo só
com o cheiro do bacalhau, saboreadas á sombrinha de uma árvore, acompanhadas
com o vinho americaninho.
E estava quase nos dezassete anos, quando mudei o rumo á
minha vida profissional e fui trabalhar para a cidade. Serralheiro
foi a opção que apareceu. Não foi bem uma escolha de atividade, foi o que surgiu mais rápido. Fiz carreira, fui progredindo e cheguei a serralheiro principal! Mais tarde ingressei noutra empresa, onde permaneci até á idade da pré reforma, situação em que me encontro atualmente.
Mas quando tinha 19 anos fiz uma paragem na atividade
profissional, para cumprir o serviço militar. Outra situação da minha vida que
não via com agrado! A ida para a tropa só vinha atrapalhar em todos os aspetos,
profissionais, familiares e amorosos . Profissionalmente ia haver uma paragem,
que me prejudicava a subida de categoria. Na família, eram as saudades, pois
nunca tinha estado longe dela. Estava habituado a que tudo aparecesse feito, cama, mesa e roupa lavada. Na vida
amorosa, também afetava pois, estava na fase de despertar paixões mais sérias
em que o amor fala mais alto.
Também paguei alguns para poder vir a casa, para ser mais verdadeiro, para estar perto da “minha amada”. Mas os três meses passaram depressa e entretanto acontece o 25 de Abril. Ficámos todos contentes, fartamo-nos de dar vivas á liberdade e sempre a pensar que a ida para as províncias ultramarinas passaria á história…
Mas enganei-me, pois a guerra no ultramar continuava e sou mobilizado para formar companhia em Santa Margarida, para depois incorporar um batalhão, para fazer uma comissão em Moçambique. Dia 13 de Julho de 1974, lá vou eu para lisboa, para embarcar no dia seguinte. Já não me recordo, quem me deu boleia até á estação do comboio da Póvoa, mas sei que ao passar em frente ao Santuário da Srª da Saúde não me contive e chorei copiosamente até soluçar; o que tinha conseguido aguentar ao despedir-me da minha Mãe, não resisti ao olhar para a Senhora da Saúde. Era um adeus e também um pedido, para que me abençoasse e protegesse.
Os meus afilhados moçambicanos |
Festa de mais um afilhado moçambicano, todos com o nome de José |
Gostava de voltar a
esta cidade, pois era uma cidade muito bonita, com belas praias e muito
marisco…
Devido ao acordo, regressei ao fim de um ano. Não trouxe
saudades, talvez algumas mazelas provocadas pela ansiedade, pela água e pela alimentação.
Tinha terminado mais uma etapa dura da minha vida. Houve um
tempo para descontrair, rever amigos, visitar familiares, pagar promessas,
fazer festa! Muita festa e muitos convívios com comidinha boa e rodeado de
muitos e bons amigos!!!
E com esta história toda, o tempo não parava e já tinha 23
anos!!! Naquela época era a altura de deixar a família, pensar em juntar os
trapinhos e criar um novo lar… Noiva já tinha,
Em Fevereiro o tempo costuma estar frio e chuvoso, mas nesse dia, o sol também quis participar e mais parecia um dia de verão. Mas como não há bela sem senão… o fotógrafo perdeu ou queimou o rolo das fotografias onde estava registada toda a cerimónia religiosa do meu casamento. E foi assim, que iniciei um novo ciclo da minha vida, agora partilhado com a Bina… para o bem e para o mal estávamos casados e preparados para gerar novas vidas. E se era isso que pensávamos, passado 9 meses o Criador presenteou-nos com uma menina muito bonita a quem pusemos o nome de Rosa
( este não era o
nome que tínhamos escolhido), mas no dia em que a minha Rosinha nasceu a
família Marques estava de luto, íamos sepultar a nossa querida tia Rosa.
Foi uma senhora que me ajudou imenso na vida, foi a minha segunda Mãe. Por isso, prestamos-lhe a homenagem de dar o nome de Rosa à nossa filha.
Os meus primeiros 4 anos de casado foram passados em Beiriz (casa dos sogros).Foi opção da Bina para não termos de ir para uma casa de aluguer para assim juntarmos mais uns trocos, pois pensávamos construir um espaço só para nós. Falei com os meus Pais e eles desbloquearam uma parcela de terreno no eirado e foi aí que começámos a construir a nossa casa. Como havia pouco dinheiro, teve de ser construída por etapas. A obra de pedreiro foi executada seguida! Aqui, tenho que deixar uma palavra de gratidão para o Sr. Manuel Taco. Dizia ele:- “rapaz continua com a obra que eu estou aqui para te ajudar. Leva o material que faz falta e quando puderes pagas”. Foi uma ajuda enorme que assim tornou realidade o sonho de ter a minha casa, mais rápido do que pensava.
Enquanto a minha casa
era construída, vivi 2 anos em casa da Tia Arminda, a residir no Brasil. E como
o tempo não parava, já se tinham passado 5 anos!!! Estava na altura de aumentar a família! estava nos nossos planos,
ter dois, três filhos; a casa aos pouquinhos estava a ser construída e a
Rosinha a precisar de um irmão! Mas tudo isto coincide com mais uma situação muito triste na minha
vida, a morte da minha Mãe com apenas 57
anos!!! Ficámos destroçados! Levei-a ao hospital, entrou pelo pé dela com uma
forte dor de cabeça e no espaço de minutos faleceu; eu estava ao lado dela e
não queria acreditar no que estava a acontecer…eu não acreditava nesta perda e
só passados uns dias eu caía na realidade de que tinha perdido a Mulher que me
deu vida e que me queria ajudar a construir a minha casa. Mas a vida tem destas
coisas e para apagar um pouco toda esta tristeza, começa a ser gerado o nosso
segundo filho! Foi esperar o tempo de gestação e nasceu um belo rapazinho
loirinho de olhos azuis.
Ficamos muito felizes!
A Rosinha nem por isso! Os
miminhos começaram a ser repartidos e o problema maior eram as prendinhas que
vinham para o mano e para ela nada. Tivemos que estar atentos para controlar
esta ciumeira, natural de miúda habituada a ser o centro das atenções… mas aos
poucos, ela começou a ser a que mais se preocupava com o bem estar do irmão e assim cresceram sempre muito unidos e muito amigos.
Estudaram, licenciaram-se,
casaram, mas para mim continuam a ser a minha menina e o meu menino…
beijo grande para eles, pois deram mais sentido e encanto á minha vida.
Em 1982 fui convidado pelo Sr. Manuel Vieira para fazer parte da lista do P S D,
para as eleições autárquicas em Laúndos! Foi o inicio das minhas andanças na vida politica, como 2º secretario da assembleia de freguesia. Passados 3 anos, em 1985 novo ato eleitoral e assumo o cargo de tesoureiro do executivo, liderado pelo José Faria e pelo secretário Manuel Vilas Boas (Jardim),
cargo que ocupei durante 23 anos. Gostei de ter ajudado a modificar Laúndos… muita coisa foi feita nesta bonita Aldeia, mas cheia de carências a todos os níveis, ruas, caminhos vielas, tudo em terra batida, sem água potável ( só nas fontes), sem parques desportivos, sem edifício sede! A junta e assembleia reunia numa salinha da confraria da Srª da Saúde, existia só um P. T. (posto elétrico)iluminação pública meia dúzia de lâmpadas espalhadas pela freguesia! Por tudo isto, foi aliciante trabalhar sob a “batuta” do Zé Faria no engrandecimento desta magnífica terra, em que me orgulho de ter nascido e contribuído para o seu desenvolvimento
.
Não foi tarefa fácil, mas valeu a pena a luta… as muitas
horas gastas em reuniões, para que tudo o que era programado e aprovado em
assembleia fosse concretizado…. Fizeram-se obras imponentes de fazer “inveja” a
muitas autarquias!
fazem toda a diferença do bom gosto do executivo da
junta de Freguesia á qual pertenci.
E quando falo valeu a pena a luta, não o digo por acaso! Pois tive mesmo que por á prova, a lisura e seriedade com que estava a ocupar o cargo de tesoureiro!!! Minha casa foi revistada, a minha conta bancária vasculhada, o IGAT, o tribunal de contas, a procuradoria geral da Republica e o governo civil passaram a pente fino a contabilidade da Junta de Freguesia, da qual eu era tesoureiro!!! E tudo isto porquê? Pela perseguição e maldade dos homens. Não baixámos os braços e continuamos a fazer coisas bonitas na nossa Aldeia. Só os mal intencionado não viam as obras realizadas….
Repito, orgulho-me de ter colaborado e ajudado a embelezar a
aldeia onde nasci e com um pormenor, nos lugares de maior beleza e mais nobres
em Laúndos( Srª da Saúde e São Félix )existem peças executadas por minha mão,
que foram implantadas na Cidade e mais tarde vieram parar a Laúndos, por meu
intermédio.
É oportuno deixar aqui um pedido de desculpa á minha esposa e
filhos, por ter sido muitas vezes um Marido e um Pai ausente, mas a razão, era
por uma boa causa, foi para servir a gente da minha terra a ter melhor
qualidade de vida. Colhi dividendos
E até nas coisas pequeninas, como um sinal de informação, as placas com o nome das ruas ou um abrigo de passageiros o material nobre e recheio do edifício sede,
Edificio da Junta de Freguesia |
E quando falo valeu a pena a luta, não o digo por acaso! Pois tive mesmo que por á prova, a lisura e seriedade com que estava a ocupar o cargo de tesoureiro!!! Minha casa foi revistada, a minha conta bancária vasculhada, o IGAT, o tribunal de contas, a procuradoria geral da Republica e o governo civil passaram a pente fino a contabilidade da Junta de Freguesia, da qual eu era tesoureiro!!! E tudo isto porquê? Pela perseguição e maldade dos homens. Não baixámos os braços e continuamos a fazer coisas bonitas na nossa Aldeia. Só os mal intencionado não viam as obras realizadas….
Campo de futebol de Laúndos relvado |
por ter estado na politica! Fiz muitos
amigos, conheci gente boa que ficará para sempre a perpetuar na minha memória.
Hoje
continuo a
colaborar e empenhado para que Laúndos seja motivo de orgulho de todos os Lanútenses.
Na minha adolescência e juventude pertenci e colaborei em
alguns movimentos da Igreja, (Ação Missionária, Dominique, acólito e leitor). Talvez
fruto desta envolvência, mais tarde e apesar da vida profissional, da Família,
da politica, ainda arranjei tempo para voltar a dar uma ajuda em atividades
ligadas á Igreja, sempre que era solicitado pelo meu Pároco. Em 14 de Março 1982, depois de passar três
dias de formação em Braga, no Centro Paulo VI no Sameiro, fui instituído
ministro extraordinário da comunhão , pela mão do Arcebispo Primaz D. Eurico Dias Nogueira, função que ainda hoje exerço.
Além da
minha atividade política e religiosa, também tive tempo para dar uma ajuda na
cultura e no desporto!!! Colaborei em peças de teatro, cortejos, desfile de
usos e costumes da nossa Aldeia.
No desporto junto com alguns amigos (destaco Porfírio Santos, Manuel Alves,
José Angélico, Augusto Faria e o Zé Manel Gonçalves no atletismo) arrancamos
com a representação de Laúndos no plano de promoção e no Inter Freguesias e já
éramos A.C.D. São Miguel de Laúndos.
Em 1985, aqui já foi uma atividade em
casal, participo num CPM (Centro de preparação para o Matrimonio) nas Caxinas .
Foi o 1º de muitos em que colaboramos durante muitos anos,
o último em que participamos foi em Março do ano passado.
Em 1988 somos convidados para as Equipas de Nossa Senhora.
Pertencemos á equipa Póvoa 7 que este ano celebrou bodas de prata.
Somos também casal delegado da Pastoral Familiar da Paroquia de Laúndos,
Ajudei a implantar o Movimento Esperança e Vida em Laúndos.
Há quase 20 anos que pertenço aos órgãos diretivos da Real Associação dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.
Sinto-me um Homem realizado e espero enquanto puder, continuar a apoiar e ajudar no que for preciso e me sinta com capacidades para a tarefa a desempenhar.
Para compensar a falta de imagens do meu casamento na Capela de São Félix, em 7 de Fevereiro de 2001 celebrei as Bodas de Prata
Pertencemos á equipa Póvoa 7 que este ano celebrou bodas de prata.
Somos também casal delegado da Pastoral Familiar da Paroquia de Laúndos,
fui catequista e trabalhei
com grupos de jovens.
Hoje, além de ministro da Comunhão, faço parte da equipa
de liturgia e do grupo coral! Ajudei a implantar o Movimento Esperança e Vida em Laúndos.
Há quase 20 anos que pertenço aos órgãos diretivos da Real Associação dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.
A vida tem que ser assim mesmo,
viemos ao mundo para servir…
Sinto-me um Homem realizado e espero enquanto puder, continuar a apoiar e ajudar no que for preciso e me sinta com capacidades para a tarefa a desempenhar.
Para compensar a falta de imagens do meu casamento na Capela de São Félix, em 7 de Fevereiro de 2001 celebrei as Bodas de Prata
, e aí não se perderam as fotos!! Ficou bem registado mais um dia importante da minha vida, que partilhei com familiares e amigos.
Para terminar, como acontece com toda a gente durante a vida,
sucede-nos de tudo um pouco… momentos de tristeza e outros de muita alegria. De
tristeza a perda dos familiares e amigos.
No dia 11 de Maio de 2010 perdi o meu Pai. Sabíamos que ele não era eterno! Mas ficamos com muitas saudades, pelo testemunho de vida que nos deixou, pelo bom humor que o caracterizava e pela qualidade de vida que apesar dos 92 anos ainda ostentava.
E para compensar também já vivi
momentos de muita alegria…. Além das coisas boas de que já falei, tenho dois
momentos que me encheram o coração! O casamento do meu Filho Hélder
e o
nascimento da minha neta Ritinha, filha da minha Rosinha
Que hoje é o sol das nossas vidas
por tudo isto que
acabo de partilhar, agradeço a Deus o dom da vida.
Já me ia esquecendo de vos falar de outro momento único…
que gostei de ter percorrido por três vezes!!! Os caminhos de Santiago
pelo
interior e pelo litoral e o caminho Inglês. Não é fácil descrever os
sentimentos que nos assolam no caminho! Há uma leveza interior impressionante,
que nos leva a ultrapassar as dificuldades das serras, dos montes como se de uma estrada plana se tratasse!
Também fui a Fátima a pé, o espírito de sacrifício é
diferente! Mas, com um final de caminhada cheio de emoções originadas pela
grandeza daquele lugar Mariano, que nos dá uma tranquilidade e paz de espírito
que só se vive em lugares místicos, como o de Fátima.
Foi
muito bom e gratificante ter aceite este desafio… obrigado Hélder!
Nesta pequena síntese das seis décadas da minha existência, deixo um abraço aos meus onze afilhados que acompanhei á Pia Batismal e prometi estar sempre ao lado deles, se fosse necessário.
Nestes "retalhos" da minha vida não podia deixar de falar da minha "paixão" clubística. Não sei explicar a razão da escolha, mas penso que que tem a ver com a cor e grandeza. Tudo é azul, o céu, a imensidão do oceano e o Porto que me têm dado muitas alegrias. Não esquecendo o Laúndos (sócio n.º 7) e o Varzim.
Termino com uma homenagem às pessoas que foram mais influentes na minha vida. Na família destaco como é lógico os meus Pais, deram-me vida e educação de como me defender e comportar na sociedade. Incluo nesta parte da educação e formação o Tio Padre Francisco a Tia Rosa e a minha madrinha Quinhas
Na politica, destaco o Dr. Francisco Sá Carneiro
, privei de
perto com ele nos célebres picnics no Rio Alto (Estela) e por “comungar” das
suas ideologias políticas.
Pelo seu carisma de serviço
e disponibilidade para os outros, pela forma simples e contagiante como falava
do Evangelho, pelo carinho e amizade que nutria pelos mais desfavorecidos, por
usar uma linguagem que todos entendiam. Era um Homem e Sacerdote sem “peneiras”!!!
O dia para ele devia ter o dobro de
horas para poder partilhar tudo o que lhe ia no coração.
Para todos um bem
haja de muita gratidão!!!
Com este abraço ao infinito sejam muito felizes
José Marques