domingo, 22 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

José Marques sempre com Laúndos no Coração



Em 31 de Outubro de 1952 no lugar do Recreio,em Laúndos foi dia de festa! A Maria( Panta) dava á luz o seu terceiro filho. Esse bebé loirinho, de olhos azuis era, segundo me disseram, o menino bonito do lugar! Mimado por todos, fui crescendo e abrindo os olhos para o mundo e para tudo o que me rodeava. Aqui, deixo a minha 1ª homenagem para os meus Pais, Homem e Mulher de armas
lutadores, cheios de trabalho, mas sempre cuidadosos e preocupados com a família que estavam a construir.

 Hoje, os tempos não são favoráveis, mas naquela época, a vida também era complicada!!! Mas mesmo assim, os meus Pais não desistiam na “ tarefa” de aumentar a família. Depois de mim nasceram mais cinco irmãozinhos!!! O que deu uma prole de 8 filhos, ao casal Avelino Marques e Maria Moreira. Clarificando a soma, somos sete irmãos homens e uma mulher.

São inúmeros os episódios que me contam de quando era pequenino: as traquinices, as perrices, as coisas normais de quando se é pequenino. O tempo passa e então começo a viver e a guardar na minha memória, tudo o que vai acontecendo nesta progressão natural na vida de um ser humano, que passa pela meninice,adolescência, juventude e idade adulta.

A minha comunhão Solene

Quinhas a minha madrinha
Padrinho Zé e a saudosa tia Nair


Recordo momentos hilariante com os meus manos


Tem alguns que nos levava ás lágrimas de tanto rir, a recordar esses episódios…
Há um, que não vou esquecer nunca!!! Todas as vezes que vinha a “cegonha” com mais um irmão, lá  tínhamos que ir para o campo apanhar pedras, até a parteira dar por encerrado o trabalho do parto. Esta é uma pequena peripécia, de muitas, que vivemos na velhinha mas muito acolhedora casa, em que nascemos e crescemos.

Foi nesta casa
mais pequena e diferente na altura, que nasci, cresci e parti para aprendizagem escolar doutrinal e social. Pois, eu acredito que toda a nossa vida, é o “espelho do berço” em que fomos criados.

A Família, é o núcleo duro onde nos formamos Homens ou Mulheres…é o primeiro espaço educativo, onde aprendemos os direitos, os deveres e os valores sociais e morais, em que nos vamos apoiar ao longo da vida.
Aos 6 anos fui para a escola do Baguim. Pelo que me recordo, era uma habitação que foi adaptada a escola. Frequentei esse espaço na 1ª e 3ª classe. Na 2ª e a quarta classe frequentei a escola da Senhora da Saúde.
 Terminei  a escola primaria, com o exame da prova escrita e oral, na escola nº1 na Póvoa de Varzim. Aqui, tenho que realçar o mau ano que todos passamos com a professora da terceira classe !!! Vinha dois dias por semana dar aulas, ou faltava semanas seguidas. E claro não acompanhávamos a matéria e por isso não sabíamos…. Mas essa senhora, não tinha isso em conta e usava violência e até agressões com os alunos. Isso marcou-nos a todos e para mim foi o fim de uma vida de estudante! Ainda fiz o exame de admissão para  continuar os meus estudos, passei com 14 valores, mas no inicio do novo ano, fiquei em casa a ajudar os meus Pais na lavoura.

Fiz bem?... Fiz mal?... Claro que optei mal! Pois trabalhar no campo não era fácil. Era uma lavoura ainda muito artesanal, era tudo feito com os animais e á força de braços. Levantar muito cedo, para fugir ao calor do verão e no inverno com frio ou chuva o trabalho tinha que ser feito, os animais tinham que se alimentar. Este trabalho exigia muito esforço e eu não tinha nascido para ser agricultor!

Mas, mesmo assim ainda andei 6 anitos a ajudar os meus Pais na vida (escrava daquela altura) de trabalhar a terra!!! Claro que havia servicinhos que gostava de fazer: regar o milho, as desfolhadas, vindimas… mas o que gostava mais, era da hora da merenda!!! Como sabiam bem as pataniscas, mesmo só com o cheiro do bacalhau, saboreadas á sombrinha de uma árvore, acompanhadas com o vinho americaninho.
E estava quase nos dezassete anos, quando mudei o rumo á minha vida profissional e fui trabalhar para a cidade. Serralheiro

foi a opção que apareceu. Não foi bem uma escolha de atividade, foi o que surgiu mais rápido. Fiz carreira, fui progredindo e cheguei a serralheiro principal! Mais tarde ingressei noutra empresa, onde permaneci até á idade da pré reforma, situação em que me encontro atualmente.

Mas quando tinha 19 anos fiz uma paragem na atividade profissional, para cumprir o serviço militar. Outra situação da minha vida que não via com agrado! A ida para a tropa só vinha atrapalhar em todos os aspetos, profissionais, familiares e amorosos . Profissionalmente ia haver uma paragem, que me prejudicava a subida de categoria. Na família, eram as saudades, pois nunca tinha estado longe dela. Estava habituado a que tudo  aparecesse  feito, cama, mesa e roupa lavada. Na vida amorosa, também afetava pois, estava na fase de despertar paixões mais sérias em que o amor fala mais alto.



Mas tinha que ser, tínhamos que “lutar” pela Pátria e como era tarefa para Homens não havia volta a dar. Dia 3 de Dezembro de 1973 rumei para Elvas para o quartel de infantaria (Cica 1). Foram três meses de recruta e como era longe, só vim a casa passar o Natal. Depois, vim para o Porto(Cica 3), tirei a especialidade de cabo condutor e foram mais três mesitos a marcar passo, a estudar código, mecânica e a fazer uns reforços.
 Também paguei alguns para poder vir a casa, para ser mais verdadeiro, para estar perto da “minha amada”. Mas os três meses passaram depressa e entretanto acontece o 25 de Abril. Ficámos todos contentes, fartamo-nos de dar vivas á liberdade e sempre a pensar que a ida para as províncias ultramarinas passaria á história…



Mas enganei-me, pois a guerra no ultramar continuava e sou mobilizado para formar companhia em Santa Margarida, para depois incorporar um batalhão, para fazer uma comissão em Moçambique. Dia 13 de Julho de 1974, lá vou eu para lisboa, para embarcar no dia seguinte. Já não me recordo,  quem me deu boleia até á estação do comboio da Póvoa, mas sei que ao passar em frente ao Santuário da Srª da Saúde não me contive e chorei copiosamente até soluçar; o que tinha conseguido aguentar ao despedir-me da minha Mãe, não resisti ao olhar para a Senhora da Saúde. Era um adeus e também um pedido, para que me abençoasse e protegesse.
Em Moçambique, tivemos um princípio complicado, muita confusão, muitos tiros, três colegas mortos num ataque ao aeroporto de Inhaminga, três meses a dormir em tendas no chão, comida ração de combate e esparguete ao almoço e ao jantar. Depois mudamos para a cidade de Maxixe. Aí, já tinha havido o acordo de cessar fogo, foi tudo muito mais tranquilo, já convivíamos com os nativos e partilhávamos as instalações com os militares da Frelimo!!! E o mais caricato desta situação, eles continuavam armados e nós tínhamos entregue todo o armamento!!!Tinha sido este o acordo dos nossos políticos( Mário Soares e os seus comparsas );  os últimos três meses foram umas verdadeiras férias, em Loureço Marques.


Os meus afilhados moçambicanos




Festa de mais um afilhado moçambicano, todos com o nome de José



Gostava de voltar a esta cidade, pois era uma cidade muito bonita, com belas praias e muito marisco…
Devido ao acordo, regressei ao fim de um ano. Não trouxe saudades, talvez algumas mazelas provocadas pela ansiedade, pela água e pela alimentação.

Tinha terminado mais uma etapa dura da minha vida. Houve um tempo para descontrair, rever amigos, visitar familiares, pagar promessas, fazer festa! Muita festa e muitos convívios com comidinha boa e rodeado de muitos e bons amigos!!!



E com esta história toda, o tempo não parava e já tinha 23 anos!!! Naquela época era a altura de deixar a família, pensar em juntar os trapinhos e criar um novo lar… Noiva já tinha,


foi só oficializar o pedido de casamento, arranjar espaço para “ montar o nosso ninho”, convidar familiares e amigos  e no dia 7 de Fevereiro de 1976 estava na Capelinha de São Félix a celebrar o meu casamento,com a jovem que tinha escolhido para ser minha Mulher.
Em Fevereiro o tempo costuma estar frio e chuvoso, mas  nesse dia, o sol também quis participar e mais parecia um dia de verão. Mas como não há bela sem senão… o fotógrafo perdeu ou queimou o rolo das fotografias onde estava registada toda a cerimónia religiosa do meu casamento. E foi assim, que iniciei um novo ciclo da minha vida, agora partilhado com a Bina… para o bem e para o mal estávamos casados e preparados para gerar novas vidas. E se era isso que pensávamos, passado 9 meses o Criador presenteou-nos com uma menina muito bonita a  quem pusemos o nome de Rosa


( este não era o nome que tínhamos escolhido), mas no dia em que a minha Rosinha nasceu a família Marques estava de luto, íamos sepultar a nossa querida tia Rosa.





Foi uma senhora que me ajudou imenso na vida, foi a minha segunda Mãe. Por isso, prestamos-lhe a homenagem de dar o nome de Rosa à nossa filha.

Os meus primeiros 4 anos de casado foram passados em Beiriz (casa dos sogros).Foi opção da Bina para não termos de ir para uma casa de aluguer para assim juntarmos mais uns trocos, pois pensávamos construir um espaço só para nós. Falei com os meus Pais e eles desbloquearam uma parcela de terreno no eirado e foi aí que começámos a construir a nossa casa. Como havia pouco dinheiro, teve de ser construída por etapas. A obra de pedreiro foi executada seguida! Aqui, tenho que deixar uma palavra de gratidão para o Sr. Manuel Taco. Dizia ele:- “rapaz  continua com a obra que eu estou aqui para te ajudar. Leva o material que faz falta e quando puderes pagas”. Foi uma ajuda enorme que assim tornou realidade o sonho de ter a minha casa, mais rápido do que pensava.

 Enquanto a minha casa era construída, vivi 2 anos em casa da Tia Arminda, a residir no Brasil. E como o tempo não parava, já se tinham passado 5 anos!!! Estava na altura de  aumentar a família! estava nos nossos planos, ter dois, três filhos; a casa aos pouquinhos estava a ser construída e a Rosinha a precisar de um irmão! Mas tudo isto coincide  com mais uma situação muito triste na minha vida, a morte da minha Mãe  com apenas 57 anos!!! Ficámos destroçados! Levei-a ao hospital, entrou pelo pé dela com uma forte dor de cabeça e no espaço de minutos faleceu; eu estava ao lado dela e não queria acreditar no que estava a acontecer…eu não acreditava nesta perda e só passados uns dias eu caía na realidade de que tinha perdido a Mulher que me deu vida e que me queria ajudar a construir a minha casa. Mas a vida tem destas coisas e para apagar um pouco toda esta tristeza, começa a ser gerado o nosso segundo filho! Foi esperar o tempo de gestação e nasceu um belo rapazinho loirinho de olhos azuis.



Ficamos muito felizes!
 A Rosinha nem por isso! Os miminhos começaram a ser repartidos e o problema maior eram as prendinhas que vinham para o mano e para ela nada. Tivemos que estar atentos para controlar esta ciumeira, natural de miúda habituada a ser o centro das atenções… mas aos poucos, ela começou a ser a que mais se preocupava com o bem estar do irmão e assim cresceram sempre muito unidos e muito amigos.


Estudaram, licenciaram-se, casaram, mas para mim continuam a ser a minha menina e o meu menino…

beijo grande para eles, pois deram mais sentido e encanto á minha vida.

Em 1982 fui convidado pelo Sr. Manuel Vieira para fazer parte da lista do P S D,
para as eleições autárquicas em Laúndos! Foi o inicio das minhas andanças na vida politica, como 2º secretario da assembleia de freguesia. Passados 3 anos, em 1985 novo ato eleitoral e assumo o cargo de tesoureiro do executivo, liderado pelo José Faria e pelo secretário Manuel Vilas Boas (Jardim),
cargo que ocupei durante 23 anos. Gostei de ter ajudado a modificar Laúndos… muita coisa foi feita nesta bonita Aldeia, mas cheia de carências a todos os níveis, ruas, caminhos vielas, tudo em terra batida, sem água potável ( só nas fontes), sem parques desportivos, sem edifício sede! A junta e assembleia reunia numa salinha da confraria da Srª da Saúde, existia só um P. T. (posto elétrico)iluminação pública meia dúzia de lâmpadas espalhadas pela freguesia! Por tudo isto, foi aliciante trabalhar sob a “batuta” do Zé Faria no engrandecimento desta magnífica terra, em que me orgulho de ter nascido e contribuído para o seu desenvolvimento

.

Não foi tarefa fácil, mas valeu a pena a luta… as muitas horas gastas em reuniões, para que tudo o que era programado e aprovado em assembleia fosse concretizado…. Fizeram-se obras imponentes de fazer “inveja” a muitas autarquias!
E até nas coisas pequeninas, como um sinal de informação, as placas com o nome das ruas ou um abrigo de passageiros o material nobre e recheio do edifício sede,

Edificio da Junta de Freguesia
fazem toda a diferença do bom gosto do executivo da junta de Freguesia á qual pertenci.

 
E quando falo valeu a pena a luta, não o digo por acaso! Pois tive mesmo que por á prova, a lisura e seriedade com que estava a ocupar o cargo de tesoureiro!!! Minha casa foi revistada, a minha conta bancária vasculhada, o IGAT, o tribunal de contas, a procuradoria geral da Republica e o governo civil passaram a pente fino a contabilidade da Junta de Freguesia, da qual eu era tesoureiro!!! E tudo isto porquê? Pela perseguição e maldade dos homens. Não baixámos os braços e continuamos a fazer coisas bonitas na nossa Aldeia. Só os mal intencionado não viam as obras realizadas….




Campo de futebol  de Laúndos relvado
Repito, orgulho-me de ter colaborado e ajudado a embelezar a aldeia onde nasci e com um pormenor, nos lugares de maior beleza e mais nobres em Laúndos( Srª da Saúde e São Félix )existem peças executadas por minha mão, que foram implantadas na Cidade e mais tarde vieram parar a Laúndos, por meu intermédio.


É oportuno deixar aqui um pedido de desculpa á minha esposa e filhos, por ter sido muitas vezes um Marido e um Pai ausente, mas a razão, era por uma boa causa, foi para servir a gente da minha terra a ter melhor qualidade de vida. Colhi dividendos

por ter estado na politica! Fiz muitos amigos, conheci gente boa que ficará para sempre a perpetuar na minha memória.



Hoje continuo a colaborar e empenhado para que Laúndos seja motivo de orgulho de todos os Lanútenses. 

Na minha adolescência e juventude pertenci e colaborei em alguns movimentos da Igreja, (Ação Missionária, Dominique, acólito e leitor). Talvez fruto desta envolvência, mais tarde e apesar da vida profissional, da Família, da politica, ainda arranjei tempo para voltar a dar uma ajuda em atividades ligadas á Igreja, sempre que era solicitado pelo meu Pároco.  Em 14 de Março 1982, depois de passar três dias de formação em Braga, no Centro Paulo VI no Sameiro, fui instituído ministro extraordinário da comunhão , pela mão do Arcebispo Primaz D. Eurico Dias Nogueira, função que ainda hoje exerço.



Além da minha atividade política e religiosa, também tive tempo para dar uma ajuda na cultura e no desporto!!! Colaborei em peças de teatro, cortejos, desfile de usos e costumes da nossa Aldeia.







No desporto junto com alguns amigos (destaco Porfírio Santos, Manuel Alves, José Angélico, Augusto Faria e o Zé Manel Gonçalves no atletismo) arrancamos com a representação de Laúndos no plano de promoção e no Inter Freguesias e já éramos A.C.D. São Miguel de Laúndos.


  Em 1985, aqui já foi uma atividade em casal, participo num CPM (Centro de preparação para o Matrimonio) nas Caxinas . Foi o 1º de muitos em que colaboramos durante muitos anos,

o último em que participamos foi em Março do  ano passado.


Em 1988 somos convidados para as Equipas de Nossa Senhora.
Pertencemos á equipa Póvoa 7 que este ano celebrou bodas de prata.
 

  Somos também casal delegado da Pastoral Familiar da Paroquia de Laúndos,



fui catequista e trabalhei com grupos de jovens.
 Hoje, além de ministro da Comunhão, faço parte da equipa de liturgia e do grupo coral!
 Ajudei a implantar o Movimento Esperança  e Vida em Laúndos.



 Há quase 20 anos que pertenço aos órgãos diretivos da Real Associação dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.




A vida tem que ser assim mesmo, viemos ao mundo para servir…


Sinto-me um Homem realizado e espero enquanto puder, continuar a apoiar e ajudar no que for preciso e me sinta com capacidades para a tarefa a desempenhar.



Para compensar a falta de imagens do meu casamento na Capela de São Félix, em 7 de Fevereiro de 2001 celebrei as Bodas de Prata


, e aí não se perderam as fotos!! Ficou bem registado mais um dia importante da minha vida, que partilhei com familiares e amigos.

Para terminar, como acontece com toda a gente durante a vida, sucede-nos de tudo um pouco… momentos de tristeza e outros de muita alegria. De tristeza a perda dos familiares e amigos.
No dia 11 de Maio de 2010 perdi o meu Pai. Sabíamos que ele não era eterno! Mas ficamos com muitas saudades, pelo testemunho de vida que nos deixou, pelo bom humor que o caracterizava e pela qualidade de vida que apesar dos 92 anos ainda ostentava.

  



 E para compensar também já vivi momentos de muita alegria…. Além das coisas boas de que já falei, tenho dois momentos que me encheram o coração! O casamento do meu Filho Hélder

e o nascimento da minha neta Ritinha, filha da minha Rosinha




Que hoje é o sol das nossas vidas 


por tudo isto que acabo de partilhar, agradeço a Deus o dom da vida.
Já me ia esquecendo de vos falar de outro momento único… que gostei de ter percorrido por três vezes!!! Os caminhos de Santiago
pelo interior e pelo litoral e o caminho Inglês. Não é fácil descrever os sentimentos que nos assolam no caminho! Há uma leveza interior impressionante, que nos leva a ultrapassar as dificuldades das serras, dos montes  como se de uma estrada plana se tratasse!









Foi muito bom e gratificante ter aceite este desafio… obrigado Hélder!
Também fui a Fátima a pé, o espírito de sacrifício é diferente! Mas, com um final de caminhada cheio de emoções originadas pela grandeza daquele lugar Mariano, que nos dá uma tranquilidade e paz de espírito que só se vive em lugares místicos, como o de Fátima.







Nesta pequena síntese das seis décadas da minha existência, deixo um abraço aos meus onze afilhados que acompanhei á Pia Batismal e prometi estar sempre ao lado deles, se fosse necessário.


 Nestes "retalhos" da minha vida não podia deixar de falar da minha "paixão" clubística. Não sei explicar a razão da escolha, mas penso que que tem a ver com a cor e grandeza. Tudo é azul, o céu, a imensidão do oceano e o Porto que me têm dado muitas alegrias. Não esquecendo o Laúndos (sócio n.º 7) e o Varzim.






Termino com uma homenagem às pessoas que foram mais influentes na minha vida. Na família destaco como é lógico os meus Pais, deram-me vida e educação de como me defender e comportar na sociedade. Incluo nesta parte da educação e formação o Tio Padre Francisco  a Tia  Rosa e a minha madrinha Quinhas


Na politica, destaco o Dr. Francisco Sá Carneiro


, privei de perto com ele nos célebres picnics no Rio Alto (Estela) e por “comungar” das suas ideologias políticas.


Na Religião, o meu destaque vai inteirinho para o saudoso Padre Fonte!
Pelo seu carisma de serviço e disponibilidade para os outros, pela forma simples e contagiante como falava do Evangelho, pelo carinho e amizade que nutria pelos mais desfavorecidos, por usar uma linguagem que todos entendiam. Era um Homem e Sacerdote sem “peneiras”!!! O  dia para ele devia ter o dobro de horas para poder partilhar tudo o que lhe ia no coração.
 Para todos um bem haja de muita gratidão!!!

Com este abraço ao infinito sejam muito felizes

José Marques